Atribuído ao Instituto de Apoio à Criança (IAC) pela ANACOM, por recomendação do Ministério da Administração Interna, o número 116 000 para a comunicação de casos de crianças desaparecidas já está em funcionamento no nosso país.
116 000
O número 116 000 é gratuito e funciona nos dias úteis entre as 9h00 e as 19h00, mas pretende-se que no futuro passe a estar disponível 24 horas por dia e 365 dias por ano.
A criação de um número único é uma das medidas integradas na estratégia europeia para defender os direitos das crianças e deverá ser implementado nos 27 estados-membros da União Europeia.
O presente Relatório visa dar cumprimento ao preceito de avaliação anual da intervenção das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ), estipulado no art. 32º da Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo.
Pretende-se que o actual relatório constitua, não só um meio de divulgação da informação respeitante à actividade das Comissões, mas também um incentivo a uma intervenção cada vez mais em sintonia com os relevantíssimos valores, princípios e interesses em causa na promoção e protecção dos direitos da criança.
"Água mole... em... pedra dura...", na Biblioteca Álvaro de Campos, em Tavira, de 30 de Junho a 12 de Julho de 2008.
A Exposição "Água mole... em... pedra dura.." conta com o apoio da AlQuatro Interiors, Escola Secundária de Tavira, Biblioteca Municipal de Tavira, Palácio da Galeria e Município de Tavira.
Estamos à beira de um ponto de ruptura civilizacional de consequências imprevisíveis. Nesse aspecto a pedra é dura, muito dura! O retrocesso social que se observa a vários níveis, em todo o mundo é preocupante. O alarme soa mas a impotência é um colete-de-forças suavizado pelos discursos.
Um numero crescente de seres humanos já só sente, com todas as suas forças, a urgência de sobreviver mais um dia. Desumaniza-se o edifício social, crescem as tensões internas, os conflitos potenciais. Vive-se num estádio de sitio permanente. Esboroa-se a dignidade humana. Deixou de haver tempo: para viver, crescer, pensar, amar, criar, sonhar... As crianças, programadas para o sucesso, deixaram de brincar. Uma nova forma de escravatura espalha os seus tentáculos, levantando bem alto a bandeira da verdade. Que verdade?
É preciso contrariar o pessimismo e a descrença, ampliar as capacidades humanas e as virtudes; dar voz ao sentimento elevado e às emoções construtivas; fugir ao sistema que nos oprime; correr nas margens, na companhia de outros, como nós, que anseiam outros futuros de fraternidade. No meio da extraordinária tecnologia que nos serve e controla, é preciso que acreditemos na Humanidade. Só com homens e mulheres livres um mundo novo será possível.
Esta exposição é fruto da persistência, da paciência (que dizem ser a "ciência da paz") e da fé: por mais duras que sejam as dificuldades vale sempre a pena tentar.
A água, humilde mas insubstituível, anónima mas importante, tantas vezes conspurcada e incompreendida, mesmo quando açambarcada e vendida, deve servir-nos de inspiração no longo caminho a percorrer. Se ela não corresse, a vida biológica, tal como a conhecemos, não seria possível.
A arte escorre pelos muros da escola e vai assentar arraiais, por uns dias, na biblioteca pública, casa da palavra, do pensamento, depositária da memória, da cultura e da ciência, de tudo aquilo que o espírito humano elabora e cria. Que a serenidade do espaço nos dê o tempo necessário para o encontro com as nossas raízes.
A Associação Uma Porta Amiga (AUPA) vai promover, no próximo dia 14 de Julho, pelas 19h30, uma Acção de Sensibilizaçãosobre "Intervenção Precoce". A Acção decorrerá na sede da AUPA.